Segundo os próprios membros, O Mötley Crüe foi a banda que mais fez orgias e mais usou drogas na história do rock. Deixando de lado a disputa comercial pelo título, é indiscutível que o grupo viveu a mil por hora durante a era de excessos no auge do heavy metal e hard rock farofa. Se envolveram em brigas em bares, acidentes de carro, overdoses e todas aquelas histórias que hoje soam clichê. Por um escândalo ou outro, seus membros sempre chamaram a atenção da mídia não exclusivamente por assuntos relacionados a música. O baixista Nikki Sixx não foi exceção.
Em 2007, o músico lançou o livro The Heroin Diaries – A year in the life of a shattered rock star. Em suas mais de 400 páginas, Sixx narra como era seu dia a dia entre 1986 e 1987, período no qual estava totalmente dependente de heroína e consumidor contumaz de cocaína, álcool e outros gêneros igualmente tóxicos, aproveitando o auge de popularidade do estilo de música que seu grupo fazia.
Uma das histórias mais famosas dessa época, inclusive contada no livro, foi a da overdose que sofreu após uma noitada de drogas em companhia de alguns músicos do Guns n’ Roses e do Ratt. Após injetar uma dose de heroína, Nikki caiu duro e basicamente morreu. O baixista relata que chegou a ter uma experiência extracorpórea, até que os paramédicos conseguiram ressuscitá-lo e ele foi para casa continuar de onde parou.
Agora, em colaboração com a Heavy Metal Magazine, está sendo lançada uma graphic novel baseada no livro homônimo. Com roteiro adaptado por Rantz Hoseley e desenhos de Danijel Zezelj, Patricio Delpeche, Kelsey Shannon, Roy Burdine e Kieron Dwyer, a obra traz diferentes ângulos da história permitindo compreender de outras formas como alguém rico e famoso entra na a armadilha fatal do vício e perde o controle sobre si mesmo.
A Graphic Novel já se encontra em pré-venda no site PledgeMusic.